Após lançar quatro músicas e todas as faixas com videoclipes, o trio paulistano Anônimos Anônimos coloca no streaming pelo selo Repetente Records o EP de estreia, ‘Baita Astral’. São cinco músicas que transitam entre o punk e o melódico, com uma sonoridade aberta, dinâmica e contemporânea. A distribuição digital é da Ditto Music.
Ouça aqui: https://ditto.fm/baita-
Outro ponto em comum em Baita Astral são as letras, ácidas e irônicas, apoiadas em riffs e batidas influenciadas por muitos anos no cenário do rock alternativo, em outras bandas prévias de hardcore.
Baita Astral foi produzido por Phil Fargnoli, guitarrista do CPM22 (ex-Dead FIsh, Reffer, Zander, entre outras) durante o ano de 2021 e a gravação foi um processo muito significativo para todos os envolvidos. Segundo a banda, a imersão para que este EP saísse representou raros momentos de encontro e criatividade entre as ondas da pandemia, quando tudo estava parado.
O vocalista Flávio diz: “Tomamos todos os cuidados que a época pedia, por isso acabamos levando quase um ano para terminar o EP, dando pausas entre as sessões. No fim, isso só tornou mais especial cada encontro e momento juntos, quando podíamos matar a saudade de tocar e de trocar ideias.”
O produtor, Phil, que é também um dos idealizadores da Repetente Records ao lado de Badauí e Ali Zaher Jr, companheiros de CPM 22, ainda assinou a participação na faixa “Esse Cara Não Sou Eu” e participou de arranjos diversos durante o EP.
O vocalista e guitarrista Flávio comenta sobre a participação de Phil:
“O Phil é um dos melhores guitarristas do hardcore e um cara que sempre admiramos demais, mas nem todo mundo sabe que como produtor ele é tão dedicado e metódico quanto como guitarrista. É impressionante como ele se mantém sempre muito criterioso na busca de timbres e recursos até alcançar o resultado esperado pra valorizar o melhor de cada canção. Por isso, quando ele topou produzir e gravar o EP, demos liberdade total para ele opinar e colaborar criativamente conosco. Isso levou as músicas para outro nível.”
A capa do EP foi feita pelo artista e tatuador Caio Minero, que também criou o logo da banda.

Capa do EP Baita Astral, do Anônimos Anônimos
Música inédita
Com o lançamento do EP, sai também a última música inédita ainda a ser apresentada desta leva: Seja Ridículo, Seja Feliz.
Trata-se de um das faixas mais pesadas e diretas, que flerta com o metal e traz uma letra que é quase um mantra para lidar com as expectativas e julgamentos de forma mais saudável – tema central do projeto Anônimos Anônimos.
“Esta música tem uma metalinguagem e uma importância muito grande pois foram pensamentos que eu, de alguma forma, dizia pra mim durante a concepção deste projeto dos Anônimos Anônimos e, no fim, tem uma mensagem positiva pra se compartilhar com todos. Basicamente: seja sincero com seus sentimentos e expressões e divirta-se, sem se preocupar com o julgamento alheio. Alguém sempre vai falar mal, então, tanto faz. Tenha coragem de se expor com orgulho e ser feliz como você é”, fecha Flávio.
Ficha técnica do EP
Nome: Baita Astral
Faixas: Esse cara não sou eu (feat. Phil Fargnoli) / Só se morre uma vez / Tô bem não / Seja ridículo, Seja feliz / Arquipélago
Banda: Flávio Particelli (guitarra e voz), Marcelo Sabino (bateria e backings), Roberto Bezerra (baixo)
Todas as composições por Flávio Particelli
Gravação, mixagem e produção: Phil Fargnoli
Masterização: Ali Zaher
Estúdios: Estúdio 44 (bateria), Home-Studio Phagulha, de Phil Fargnoli (cordas, vocais).
Selo: Repetente Records
A Repetente Records

Repetente é Badauí, Phil e Ali | Crédito: Andreza Sena
A Repetente Records, criada por três músicos da banda CPM22, Badauí, Phil Fargnoli e Ali Zaher, surge para fortalecer o rock/punk rock em parceria com uma das maiores distribuidoras de música digital do mundo, a inglesa Ditto Music.
Hoje fazem parte do selo as bandas Anônimos Anônimos, Fibonattis e Faca Preta.
O nome tem tudo a ver com perseverança e persistência na música. Repetente tem a ver com a rebeldia contra padrões. Na escola, muitas vezes o aluno “repetente” é aquele que não se encaixa nos moldes, mas eventualmente encontra na música uma forma de vencer na vida.
Ele repete não por incapacidade, mas por não ligar, não se interessar pelas mesmas coisas ou por estar enfrentando problemas maiores e mais urgentes fora da escola. Em vez de copiar a lousa, ele está sempre criando – fazendo desenhos, escrevendo rimas, bolando planos, fantasias impossíveis, se divertindo com uma realidade menos careta e injusta.
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